Retrofit em Shoppings: Como Alavancar ROI e Retenção de Clientes

28 de ago. de 2025

Introdução

O setor de shopping centers vive um dilema constante: como modernizar espaços para atender às novas demandas do varejo e do consumidor sem interromper a operação? É nesse cenário que o retrofit em shoppings surge como estratégia-chave. Mais do que uma reforma, o retrofit é um processo técnico de requalificação arquitetônica, construtiva e tecnológica, capaz de prolongar a vida útil dos empreendimentos, aumentar o valor patrimonial e melhorar a experiência do cliente — tudo isso sem prejudicar o fluxo comercial.

Neste artigo, vamos detalhar as principais estratégias de retrofit em shoppings, métricas de avaliação de desempenho e cases práticos da Terzo Engenharia, como a Pool de Moda e a Dream Store.


O que é retrofit em shoppings?

Diferente de uma reforma tradicional, o retrofit foca na atualização de sistemas estruturais, elétricos, hidráulicos e de climatização, além de melhorias estéticas e de layout. O objetivo é modernizar sem demolir, respeitando a operação contínua e a legislação vigente, ao mesmo tempo em que se atende às normas técnicas atuais (ABNT NBR 15.575, NBR 9077, entre outras).

Entre os principais focos de retrofit em shoppings estão:

  • Eficiência energética (iluminação LED, automação predial, climatização inteligente).

  • Segurança (sistemas de sprinklers, saídas de emergência e adequação às normas de incêndio).

  • Layout e design (ampliação de corredores, revitalização de fachadas, áreas instagramáveis).

  • Experiência do consumidor (espaços de conveniência, integração digital e multicanalidade).


Estratégias para modernizar sem perder operação

O grande desafio é executar obras em paralelo ao funcionamento do shopping. Isso exige:

  1. Planejamento de fases (phased construction): divisão da obra em etapas estratégicas, liberando áreas gradativamente.

  2. Obras noturnas e fora do horário de pico: redução de impacto no fluxo de clientes e lojistas.

  3. Uso de tecnologia BIM (Building Information Modeling): simulações digitais que evitam retrabalhos e aumentam a precisão do cronograma.

  4. Gestão integrada com lojistas: comunicação clara e rotinas de acompanhamento, garantindo transparência e confiança.

  5. KPIs de retrofit: medição contínua de impacto operacional, como redução de custo de energia (meta média: até 35%), aumento de fluxo (10–20%) e melhoria na taxa de ocupação de lojas (>95%).

Caso Real

Dream Store

A Dream Store, operando sob o guarda-chuva da Terzo Engenharia no Botânico Shopping, em Belo Horizonte, é um exemplo de como espaços modernos podem se destacar:

Investimento estimado: R$ 5 milhões em retrofit e expansão.

Área total: cerca de 700 m².

Produtos disponíveis: aproximadamente 15 mil itens licenciados de marcas como Disney, Warner e Universal.

Esses números mostram a dimensão do projeto e o foco em oferecer experiência diferenciada por meio de uma grande variedade de produtos. A operação demonstra que retrofit aliado à curadoria variada agrega valor real no ambiente.

Pool de Moda de Luxo

O pool de moda do Botânico Shopping é uma proposta pioneira no Brasil, que combina sofisticação arquitectônica, marcas autorais de alto padrão e uma experiência de compra imersiva e exclusiva. Com design inovador e integração com a natureza, promete se tornar um novo epicentro do luxo.

Esse projeto demonstra como a integração de engenharia especializada com design arquitetônico pode ao mesmo tempo modernizar espaços comerciais e preservar a dinâmica operacional.

Também localizado em Belo Horizonte, o projeto contou com a arquitetura por Ana Bahia.

Área aproximada: 450 m²

Readequação do layout e circulação;

Modernização dos acabamentos para uma proposta mais contemporânea e atrativa;

Intervenção arquitetônica com etapas planejadas.


Maturidade do retrofit como estratégia de fundo de funil

O retrofit em shoppings é decisivo para stakeholders dos níveis mais estratégicos — investidores, administradoras e diretores regionais — que buscam retorno financeiro sustentável e tangível.

Parâmetros estratégicos para avaliação:

  • Economia de energia de 49% a 82%, com base em estudo com 12.000 projetos realizados pelo Departamento de Energia dos EUA e o Lawrence Berkeley National Laboratory, segundo publicação da FacilitiesNet.

  • Valorização de propriedade em aproximadamente 10% a 20% após retrofit sustentável, de acordo com estudo acadêmico publicado no SSRN (“The Effect of Green Retrofitting on US Office Properties”).

  • Retrofit completo pode reduzir o consumo de energia em 40% a 65%, resultando em economia estimada de US$ 31/m² por ano nos ambientes, de acordo com a consultoria global JLL, em levantamento divulgado pela Facilities Dive.

  • Projetos de retrofit ampliam a competitividade e a longevidade de ativos imobiliários, segundo relatório “Sustainable Retrofit in Real Estate” publicado pelo Barclays Corporate.

  • Iniciativas de retrofit reduzem despesas operacionais e aumentam a atratividade de ativos de varejo, segundo estudo do International Council of Shopping Centers (ICSC).

Para esses decisores, retrofit bem executado significa resultados financeiros claros, menores custos operacionais e melhor experiência para consumidores e lojistas.

Conclusão

O retrofit em shoppings e ativos comerciais vai muito além de uma atualização estética: trata-se de uma estratégia de engenharia e investimento que combina modernização, eficiência e aumento de valor patrimonial.

Projetos como a Dream Store e o Pool de Moda, conduzidos pela Terzo Engenharia, exemplificam como é possível modernizar sem interromper a operação, entregando resultados consistentes para investidores, lojistas e consumidores.

Se o seu empreendimento precisa ser modernizado sem parar a operação, fale com a Terzo Engenharia e descubra como transformar retrofit em um diferencial competitivo para o seu shopping.